Depois de ser campeão saudita com 14 pontos de diferença para o Al-Nassr, o Al-Hilal voltou a levar a melhor sobre o rival nesta sexta (31). Na final da Copa do Rei Saudita, o time do técnico Jorge Jesus suou para sagrar-se campeão somente após as penalidades.

No tempo normal, os times empataram em 1 a 1, com a igualdade seguindo na prorrogação. Nos pênaltis, o Al-Hilal foi mais eficiente no King Abdullah Sports City, em Jidá, para faturar o terceiro título na atual temporada. A Tríplice Coroa foi confirmada com muita emoção, contando com a estrela do goleiro Bono, que defendeu duas penalidades. 

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— نادي الهلال السعودي (@Alhilal_FC) May 31, 2024

Este foi o 11° título da competição na história do Al-Hilal, que faturou o torneio pela segunda vez consecutiva. A equipe já tinha faturado, em abril, a Supercopa saudita.

Mitrovic abriu o placar para os campeões, com Ayman Yahya deixando tudo igual perto do fim para forçar o tempo extra. Restou ao elenco de Cristiano Ronaldo reconhecer a superioridade do adversário e se contentar com um outro amargo vice. 

Agora, os dois times já começam a pensar nas férias e nas possíveis mudanças de seus elencos, contando com os petrodólares a seu favor para atrair jogadores de alto nível. 

Intensidade desde o apito inicial

O primeiro tempo entre os dois melhores times da Arábia Saudita foi no ritmo "lá e cá". A eficiência, presente de ambos os lados, seria testada, podendo fazer a diferença a qualquer momomento.

Logo no início, Mané e Mitrovic tiveram chances de abrir o placar para seus respectivos times, com o sérvio levando a melhor na oportunidade que teve. Ele recebeu cruzamento do brasileiro Malcom e, atrás da zaga, finalizou de cabeça para deixar o campeão saudita na frente do Al-Nassr. 

O primeiro tempo foi de marcação cerrada, com muitas faltas e seis cartões amarelos. O goleiro Bono, do Al-Hilal, precisou aparecer para segurar a vantagem mínima que seu time levou para o vestiário ao final da etapa inicial. 

Al-Nassr melhora com um a menos

Cristiano Ronaldo mostrou sua fome de marcar com poucos segundos de bola rolando no segundo tempo. Otávio achou o compatriota, que emendou uma bicicleta, que acertou a trave azul, quase empatando o marcador.

A melhora do Al-Nassr na etapa final sofreu um baque quando o goleiro Ospina foi expulso aos 7 minutos por usar as mãos em defesa fora da área. O técnico Luís Castro foi obrigado a se desfazer do atacante Mané, fazendo seu time perder importante poderio ofensivo. 

Nova expulsão e castigo imediato

O Al-Nassr seguiu insistente na segunda etapa, mesmo sem Brozovic, que foi substituído e Otávio, que se lesionou e precisou deixar o campo de jogo. Na chance que teve de marcar o segundo e matar o jogo, Mitrovic perdeu, mantendo o rival vivo no confronto. 

O Al-Nassr foi premiado pelo volume de jogo e se aproveitou no lance seguinte à expulsão de Ali Al Bulayhi, que deixou os dois times com 10 jogadores. Ayman Yahya foi o responsável pelo gol da igualdade bem perto dos 45 minutos. Nos acréscimos, Koulibaly também perdeu a cabeça ao ser expulso. 

Tempo extra e chutes diretos

No tempo extra, o desgaste foi um adversário para os dois times, que precisaram ser inteligentes para não esgotar suas energias em momento crucial da partida. O Al-Nassr, com um homem a mais, tomava a iniciativa diante de um Al-Hilal bem organizado, que soube segurar o resultado para levar a decisão para os pênaltis. 

Rubén Neves e Alex Telles desperdiçaram no início das cobranças, que chegaram até os chutes alternados. Foi quando o goleiro marroquino Bono fez a diferença, defendendo os dois últimos chutes e frustrando os planos de CR7, que lamentou muito a perda do título que ficou tão perto.