Dois homens quenianos foram considerados culpados, nesta segunda-feira (28), do assassinato do corredor olímpico ugandês Benjamin Kiplagat, que foi morto à facadas no noroeste do país da África Oriental na véspera de Ano Novo.
Peter Ushuru Khalumi e David Ekai Lokere foram condenados pelo assassinato do atleta olímpico de 34 anos pelo Tribunal Superior de Eldoret, após nove meses de julgamento na cidade de Rift Valley.
O juiz Reuben Nyakundi disse que as câmeras de vigilância mostraram os homens - que o tribunal deu como tendo 30 e 25 anos de idade - perseguindo o atleta quando ele se dirigia para a sua casa em Kimumu Estate, a 31 de dezembro do ano passado.
"As provas científicas que foram apresentadas ao tribunal durante o julgamento mostram os dois no local do crime na noite de 31 de dezembro de 2023", disse Nyakundi. "As provas apresentadas em tribunal mostram que os suspeitos são culpados. A defesa é demasiado fraca para os ilibar", disse ao tribunal.
Os dois homens negaram ter estado no local do crime. Eles foram detidos um dia depois de o corpo do atleta, com uma ferida profunda no pescoço, ter sido encontrado no seu carro nos arredores de Eldoret, num caso que chocou o país e provocou uma série de homenagens.
Durante uma carreira de 18 anos, Kiplagat, nascido no Quénia, representou Uganda a nível internacional nas provas de 3000 metros com barreiras, incluindo em vários Jogos Olímpicos e Mundiais.
Ele ganhou a medalha de prata na prova de 3000 metros com barreiras no Campeonato do Mundo de Juniores de 2008 e a medalha de bronze no Campeonato de África de 2012.
Além disso, chegou às semifinais da prova nos Jogos Olímpicos-2012 em Londres e também competiu na Rio-2016. Ushuru e Ekai deverão ser condenados no dia 4 de novembro.
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