O esporte radical sempre foi um território desafiador para as mulheres, mas essa realidade está mudando. No mês em que o mundo celebra o Dia Internacional da Mulher (8 de março), a Ursofrango – marca que une streetwear e gestão de atletas – reforça seu compromisso com a equidade de gênero no esporte, investindo na nova geração de talentos femininos.
Entre as promessas que estão redefinindo o cenário esportivo, destacam-se Manu Ramos (10 anos), Carol Suzaki (11 anos) e Maya Reis (12 anos), jovens atletas patrocinadas pela marca que já brilham no BMX, skate e surfe. Mais do que apoiar financeiramente suas carreiras, a Ursofrango incentiva o crescimento dessas meninas no esporte, proporcionando estrutura, visibilidade e oportunidades para que alcancem novos patamares.
“Ver Manu, Carol e Maya conquistando pódios e abrindo caminho para outras meninas nos esportes radicais é a prova de que estamos no rumo certo. A Ursofrango nasceu para transformar o cenário e garantir que o talento feminino tenha o espaço que merece”, completa Stefan Santille, fundador da marca.
Apesar dos avanços, as dificuldades para as atletas femininas ainda são muitas. No BMX, por exemplo, a falta de incentivo às categorias femininas faz com que atletas como Manu Ramos tenham que competir contra corredoras mais velhas ou até mesmo contra meninos. “A Manu enfrenta, no BMX, dificuldades para encontrar campeonatos em suas categorias por falta de incentivo às atletas, tendo às vezes que disputar contra corredoras de uma categoria acima ou contra atletas masculinos”, aponta Nath Ramos, mãe de Manu.
No surfe, a situação não é diferente. Além da escassez de competições voltadas para meninas, o preconceito dentro d’água ainda é um obstáculo, como explica Adriane Reis, mãe de Maya: “Sempre quando a Maya entra no mar com homens, eles tomam a frente da dela e tentam ‘rabiar’ (tomar a onda) achando que ela não vai entrar na onda”.
Além da competitividade dentro do esporte, conquistar patrocínios também é um obstáculo para as atletas. Muitas vezes, a escolha das marcas vai além do desempenho esportivo, considerando fatores estéticos como critério de apoio.
“A principal luta da Carol hoje é manter firme a estrutura que outras skatistas construíram no esporte, e não deixar a situação voltar ao que já foi no passado”, completa Rogério Suzaki, pai da Carol, sobre as dificuldades que a atleta enfrenta nas competições.
A Ursofrango segue firme no propósito de transformar o cenário dos esportes radicais para as mulheres. Além de incentivar diretamente suas atletas, a marca promove iniciativas que ampliam a presença feminina nas competições, inspirando novas gerações a se arriscarem no esporte e mostrando que a profissionalização é possível.
A luta por equidade no esporte ainda tem um longo caminho a percorrer, mas com atletas como Manu, Carol, Maya e tantas outras meninas, o sonho de um futuro onde o talento fale mais alto do que qualquer outro critério está cada vez mais próximo da realidade.