O Palmeiras venceu o São Paulo por 1 a 0 nesta segunda-feira (10), no Allianz Parque, e avançou à final do Paulistão pelo sexto ano seguido. Em um duelo de poucas chances, a semi foi decidida por um pênalti polêmico no fim do primeiro tempo, convertido por Raphael Veiga.
O sonho do tetracampeonato inédito segue vivo para o Palmeiras, que vai encarar o Corinthians na final. Ao contrário dos três anos anteriores, o Verdão fará o segundo jogo fora de casa. O time de Abel Ferreira chega embalado pelas quatro vitórias seguidas, além das 10 partidas de invencibilidade.
A decisão começa no próximo domingo (16), no Allianz Parque, em horário a ser definido. A volta é em 26 ou 27 de março, na Neo Química Arena.
Já o São Paulo está fora da final pelo terceiro Paulistão seguido. O Tricolor terá três semanas de treinos até a estreia no Brasileirão, contra o Sport, em 30 de março, no MorumBIS.
O pênalti da discórdia
O Choque-Rei no Allianz era morno até Flavio Rodrigues de Souza marcar pênalti para o Palmeiras nos minutos finais do primeiro tempo. O goleiro Rafael saiu jogando errado e deu no pé de Vitor Roque, que buscou o contato com Arboleda e caiu na área.
O São Paulo reclamou muito, mas o VAR não recomendou a revisão do lance. Na cobrança, Raphael Veiga encheu o pé e abriu o placar. O meia fez seu segundo gol neste ano e marcou pela sétima vez contra o Tricolor.
Estreia de Vitor Roque
Abel Ferreira escalou Vitor Roque entre os titulares e promoveu a estreia do atacante pelo Palmeiras. O jovem de 20 anos apareceu pouco, mas participou dos lances mais agudos do Verdão no clássico.
Além do pênalti sofrido no fim do primeiro tempo, Vitor Roque deixou Facundo Torres na cara do gol na etapa final. Rafael, porém, defendeu o chute do uruguaio. O Tigrinho deixou o campo aos 30 minutos da segunda etapa e deu lugar a Flaco López.
Excesso de cautela
A semifinal foi em jogo único, mas a cautela no Choque-Rei deu a entender que Palmeiras e São Paulo ainda disputariam outra partida. Sobretudo no primeiro tempo, os times se estudaram em excesso e criaram poucas chances. O Verdão tinha a posse e não assustava, enquanto o Tricolor esperava um contra-ataque que não aparecia.
A vantagem do Palmeiras forçou uma mudança de postura após o intervalo. Ainda assim, o São Paulo acertou uma única finalização em todo o jogo. A melhor chance veio logo depois do gol, quando Calleri apareceu livre na área e cabeceou para fora. O Verdão se defendeu bem e foi mais perigoso em suas chegadas no segundo tempo.