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Impulsionados pelo surfe, esportes aquáticos ganham espaço no país

Modalidade conquista visibilidade e novos praticantes no Brasil com a popularidade de torneios da WSL

Redação EF
Por: Redação EF
28/05/2025 às 22h12
Impulsionados pelo surfe, esportes aquáticos ganham espaço no país
Foto: Jerome BROUILLET / AFP

Entre os dias 21 e 29 de junho, a cidade de Saquarema, no Rio de Janeiro, receberá a nona etapa do Circuito Mundial de Surfe 2025. Na última vez em que a competição passou pela “Capital Nacional do Surfe”, em 2024, atraiu cerca de 350 mil fãs e movimentou R$159 milhões, segundo relatório da EY — superando os anos anteriores. Atualmente, mais de 45 milhões de brasileiros se declaram fãs da modalidade, de acordo com dados do IBOPE Repucom. Esse crescimento é, em grande parte, impulsionado pela participação do surfe nas Olimpíadas de Tóquio (2021) e Paris (2024), com destaque para a atuação da equipe brasileira.

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A presença marcante de atletas nacionais também tem sido fundamental para a popularização do esporte. A chamada Brazilian Storm (Tempestade Brasileira), que reúne nomes de peso como Gabriel Medina, Ítalo Ferreira, Tatiana Weston-Webb, Luana Silva, entre outros, proporciona ao público ídolos com os quais se identificam, estimulando a prática esportiva. Esse movimento também tem se refletido em outras modalidades aquáticas, como a vela — com as bicampeãs olímpicas Martine Grael e Kahena Kunze — e a canoagem, representada pelo campeão olímpico Isaquias Queiroz e por Ana Sátila.

Como resultado desse interesse cada vez maior por esportes aquáticos, mais pessoas têm buscado praticá-los, ainda que de forma recreativa. Além das modalidades olímpicas, o stand up paddle também tem ganhado maior destaque. A prática consiste em se locomover sobre uma prancha, em pé, utilizando um remo, seja no mar ou em águas interiores como rios e lagos.

No município de Mangaratiba, na região de Itaguaí (RJ), o Circuito Stand Up Paddle promove aulas gratuitas da modalidade. “O projeto não só incentiva a atividade física e contribui significativamente para a melhoria da saúde e do bem-estar dos participantes, como tem como principal objetivo utilizar o esporte — neste caso, o stand up paddle — como ferramenta de transformação social, promovendo inclusão e crescimento pessoal”, destaca Rogério Romano, coordenador da iniciativa.

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Projetos como esse só se tornam viáveis graças à Lei de Incentivo ao Esporte (LIE), do Governo Federal. A legislação permite que recursos provenientes de renúncias fiscais sejam destinados a iniciativas esportivas e paradesportivas em todo o país. As doações podem ser feitas tanto por pessoas físicas quanto por empresas que, nesse caso, atuam como patrocinadoras ao preencher a declaração do imposto de renda.

“A Lei de Incentivo ao Esporte oferece uma oportunidade única para que empresas invistam no desenvolvimento do esporte brasileiro, contribuindo diretamente para a ampliação de projetos e o aumento da prática esportiva no país”, afirma Vanessa Pires, CEO da Brada, empresa que conecta organizações e investidores a iniciativas de impacto positivo.

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