A Bolívia venceu o Chile por 2 a 0, nesta terça-feira (10), em casa, pela 8ª rodada das Eliminatórias Sul-Americanas. Miguelito, atacante do América-MG, fez o primeiro gol do jogo no estádio Municipal de El Alto, a 4.150 metros de altitude. O segundo veio com participação direta do jogador do Coelho, que viu Monteiro aproveitar rebote do goleiro para decretar a vitória.
Com o resultado, a Bolívia segue na 8ª posição, com 17 pontos, uma posição abaixo da Venezuela, que ainda joga na rodada e estaria hoje indo para a repescagem. O Chile, com a 10ª derrota em 16 jogos, se despediu de qualquer chance de qualificação.
Na próxima rodada, a Bolívia visita a Colômbia no dia 3 de setembro antes de fechar as Eliminatórias contra o Brasil no dia 6. O Chile pega o Brasil antes de encarar o Uruguai nas mesmas datas.
Espaço de sobra
O Chile ainda nem havia se acostumado com a altitude boliviana quando o placar foi aberto pelos donos da casa. Miguelito recebeu passe da direita e aproveitou o espaço em excesso concedido pela zaga vermelha para deixar o seu com uma finalização no ângulo.
O Chile deixava um buraco em frente à sua zaga, mostrando um respeito além da conta diante de uma seleção que passa longe de estar entre as mais tradicionais do continente.
Depois de acertar o travessão aos 12 minutos, a Bolívia teve um atleta expulso aos 18 minutos, quando Chávez recebeu cartão vermelho por entrada violenta em adversário. A Bolívia, na sua, ia empurrando a La Roja, que pouco fez, mesmo com um jogador a mais.
Igualdade numérica
No segundo tempo, Sierralta tirou o técnico Ricardo Gareca do sério ao ser expulso com 10 minutos em campo. Depois de sair do banco de reservas, ele cometeu falta desleal quando atacante boliviano o driblou para ficar de frente pro gol. A igualdade numérica deixou a Bolívia mais perto da vitória.
O Chile, com a falta de oxigênio como um adversário extra, não teve a força necessária para evitar mais uma derrota e ainda sofreu o segundo nos instantes finais. La Roja confirmou uma campanha decepcionante nas Eliminatórias, tendo pela frente duas rodadas frustrantes e melancólicas antes de começar a luta pela Copa de 2030.